Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo. Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo. Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade. Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido. Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrificado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas. Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo. Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno. Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas). Quando os prefeitos brasileiros entregam as chaves de suas cidades para o rei Momo, na verdade, sem o saberem, estão entregando o domínio a Satanás, disfarçado no falso deus Momo, o deus pagão do escárnio e do profano. É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e nem imaginavam que, na verdade, homenageavam o diabo e lhe davam toda a autoridade para roubar, matar e destruir. Mas há uma forte pista aqui: segundo a mitologia grega, o deus Momo foi expulso do Monte Olimpo e precipitado na Terra, por ser um deus escarnecedor e desrespeitoso. A semelhança desta lenda com o relato bíblico da precipitação de Satanás do Monte Santo de Deus não deixa de impressionar (Ezequiel 28:14-19). Assim como o deus Momo foi lançado na Terra, Satanás também o foi (Apocalipse 12:12). Como a religião cristã se espalhou pelo império romano, e a festa dos três dias em honra aos deuses pagãos continuava com forte apelo popular, a Igreja Católica decidiu incorporar aquela festa religiosa pagã ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer ANTES de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu incorporá-la. Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira: “Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!”. Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra CARNEVALE, que em dialeto milanês quer dizer “tempo em que vale tudo da carne”. O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo. E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de camisinhas e pílulas do dia seguinte, que impedem a gravidez para quem, no auge do vale-tudo, transou sem preservativos. Lembro que, no ano passado, fui a Salvador para pregar na sede da Paz e Vida e, ao descer na escada rolante do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães todos os que chegavam eram recepcionados por baianas simpáticas que estendiam a mão e entregavam algo aos turistas. As pessoas pegavam sem saber o que eram. Sem pensar, quase que automaticamente, estendi a mão e também peguei. Eram camisinhas grátis. Olhei em volta e havia alemães, holandeses, americanos, argentinos, enfim, pessoas de todas as partes do mundo. Fiquei com vergonha dos nossos governantes, porque qualquer turista naquela hora faria a seguinte leitura: “Neste país a gente chega e o governo brasileiro nos convida a transar?”. Pergunto às nossas autoridades: Será que todo turista que vem ao Brasil, vem para fazer sexo? Será que em algum outro país do mundo os turistas são recepcionados com preservativos? Bem, no Brasil, o Carnaval é o tempo em que vale tudo da carne.
Fonte(s):
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090224101923AAmGzkl
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